21.7.06

Conheça o Brasil

Conheça o Brasil

A República Federativa do Brasil é o maior e mais populoso país da América do Sul. Suas fronteiras ao norte são com a Venezuela, a Guiana, o Suriname e com o departamento ultramarino francês da Guiana Francesa; tem costas ao nordeste, leste e sudeste no Oceano Atlântico. Ao sul, faz fronteira com o Uruguai; a sudoeste, com a Argentina e o Paraguai; a oeste, com a Bolívia e o Peru e a noroeste, com a Colômbia. Os únicos países do subcontinente sul-americano que não fazem fronteira com o Brasil são Chile e Equador. Além do território continental e ilhas próximas à costa, o Brasil também possui alguns pequenos grupos de ilhas e ilhotas no Atlântico: Penedos de São Pedro e São Paulo, Fernando de Noronha e Trindade e Martim Vaz. Há, também, um complexos de pequenas ilhas e corais chamado Atol das Rocas.

- HISTÓRIA

Uma parte das Américas povoadas originalmente por ameríndios, sob o ponto de vista do velho continente, o território que hoje corresponde ao Brasil tratava-se apenas de uma estimativa incerta de terras que supostamente teriam sido visitadas pelos navios da coroa portuguesa e que "existentes ou não" na época dos descobrimentos, por mera precaução foram inclusas nos limites do Tratado de Tordesilhas século XV.

Oficialmente, o descobridor foi Pedro Álvares Cabral, tendo avistado terra a 21 de abril e chegado à atual Porto Seguro (BA) em 22 de Abril de 1500. A ocupação efetiva se deu a partir de 1532, com a fundação da vila de São Vicente, por Martin Afonso de Souza. Ao longo do século XVI, foi-se ensaiando a escravidão, inicialmente a dos indígenas, e só a partir das últimas décadas a do africano.

O século XVII vê um grande desenvolvimento da agricultura baseada no escravismo, de tabaco e especialmente cana-de-açúcar. Estas atividades se desenvolvem no Nordeste da colônia, a partir dos núcleos baiano e pernambucano, e mais tardiamente no Rio de Janeiro. As colônias nordestinas foram ocupadas pelos holandeses em 1624 e entre 1630 e 1654.

No século XVIII, ainda que a produção do açúcar não tenha perdido sua importância, as atenções da Coroa se concentravam na região onde se tinha descoberto ouro. Este, entretanto, se esgota antes do final do século.

Após a Independência (7 de setembro de 1822), o Brasil se torna uma monarquia constitucional, mantendo a base de sua economia no trabalho escravo. Este é lentamente substituído pela imigração alemã e italiana.

O surto de modernização continua com o fim da escravidão (1888), à época quase dispensável, e da monarquia, no ano seguinte. A República que então se instaura, dominada por oligarquias estaduais que se sustentavam através de eleições fraudadas, dura até 1930. Nesse ano, Getúlio Vargas comanda uma revolução que o coloca no poder até 1945, incluindo uma ditadura de inspirações fascistas desde 1937.

Após a derrubada de Getúlio Vargas e a promulgação de uma Constituição em 1946, o país vive a fase mais democrática que já experimentara, embora abalada por fatos como o suicídio de Vargas em 1954, presidente eleito desde 1951.

Em janeiro de 1956, tomou posse o novo presidente Juscelino Kubitschek, ex-governador de Minas Gerais, tendo como vice-presidente João Goulart.

O golpe militar de 31 de Março de 1964 instaura uma ditadura que coloca no poder Castello Branco. Seu governo é sucedido respectivamente pelos militares Arthur da Costa e Silva, Emílio Garrastazu Medici, Ernesto Geisel e João Baptista Figueiredo.

A volta à democracia se inicia após uma maciça movimentação popular na campanha das Diretas-Já em 1984. Em 1985, concorrendo com Paulo Maluf, Tancredo Neves ganha uma eleição indireta no Colégio Eleitoral. Tancredo não chega a tomar posse vindo a falecer e José Sarney toma posse em 1985. Sob o governo de José Sarney, se promulga a Constituição de 1988, que institui uma república presidencial, confirmada em plebiscito em 21 de Abril de 1993.

Em 1990 é eleito Fernando Collor, candidato praticamente desconhecido no país, nas primeiras eleições democráticas para presidente depois de 29 anos.

Após 2 anos o governo sofre com diversas denúncias e é instaurado um processo de afastamento no congresso. Para não sofrer o afastamento Fernando Collor renuncia e seu vice, Itamar Franco, toma posse.

No governo de Itamar Franco, o então ministro da fazenda, Fernando Henrique Cardoso introduz o Plano Real, um plano econômico inédito no mundo, debelando décadas de inflação.

Com o sucesso do Plano Real, Fernando Henrique Cardoso concorre e é eleito presidente em 1994 conseguindo a reeleição em 1998.

Após os oito anos do governo considerado neoliberal de Fernando Henrique Cardoso, em 2002 é eleito presidente da República o ex-metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva, do tradicionalmente esquerdista PT.

Segundo a maioria dos analistas políticos, o presidente Lula, apesar de toda retórica anterior, vem fazendo um governo neoliberal muito semelhante ao de seu antecessor.

- GEOGRAFIA

Sua geografia é diversificada, com paisagens semi-áridas, montanhosas, de planície tropical, subtropical, com climas variando do seco sertão nordestino ao chuvoso clima tropical equatorial, ao frio da região sul, com clima subtropical e geadas.

Seu povo é o resultado da miscigenação de diferentes raças e culturas, com influências tanto dos ameríndios, moradores originais do continente, como dos europeus invasores e imigrantes, e dos africanos que foram trazidos como escravos. Além destes, participam também os povos asiáticos, mas de influência mais limitada. A imigração foi incentivada pelo governo no final do século XIX, após a abolição da escravatura, para compor a mão-de-obra que iria trabalhar nas lavouras de café e nas nascentes indústrias. Houve forte fluxo de emigrantes para a região Sudeste (Italianos, Espanhóis, Portugueses) e para a região Sul (Alemães, Poloneses, Eslavos). Outros surtos imigratórios, causados por fatores externos, trouxeram Judeus, Japoneses e Sul-Americanos em geral.

- POLÍTICA

De acordo com a Constituição de 1988, o Brasil é uma República Federativa Presidencialista, de inspiração estadunidense quanto à forma do Estado. No entanto, o sistema legal brasileiro segue a tradição romano-germânica. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente, eleito quadrienalmente. Concomitantemente às eleições presidenciais, vota-se para o Congresso Nacional, sede do Poder Legislativo, dividido em duas Câmaras: a dos Deputados, que têm mandato de quatro anos, e o Senado, que renova um terço e dois terços de seus membros em eleições alternadas.

Embora o peso de cada voto individual seja o mesmo no sufrágio para o Executivo, o mesmo não ocorre com o Legislativo. Por um lado, há três Senadores representando cada Unidade da Federação (atualmente 27). Por outro, a se considerar o modelo federativo clássico, a representação do povo pelos Deputados deveria ser consoante à população de cada UF; seu número é, entretanto, limitado a no mínimo 8 e no máximo 70. De qualquer forma, adota-se o sistema majoritário para a eleição dos Senadores e o proporcional para os Deputados.

Finalmente, há o Poder Judiciário, cuja instância máxima é o Supremo Tribunal Federal, composto de onze Ministros indicados pelo Presidente sob referendo do Senado. Os ministros do STF não são completamente renovados a cada presidente; o presidente indica um novo ministro quando um deles se aposenta ou morre.

Divisões políticas

As 27 unidades da federação são agrupadas, para fins estatísticos e, em alguns casos, de orientação da atuação federal, em cinco grandes regiões: Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul. Cada Estado, bem como o Distrito Federal, tem seus próprios órgãos executivos (na figura do Governador), legislativos (Assembléia Legislativa unicameral) e judiciários (tribunais estaduais).

Apenas aos Estados cabe subdividir-se em Municípios, que variam em número, entre 15 (Roraima) e 853 (Minas Gerais). As menores unidades autônomas da Federação dispõem apenas do poder Executivo, exercido pelo Prefeito, e Legislativo, sediado na Câmara Municipal. Esta última é uma entidade com uma história secular na Península Ibérica e áreas por ela colonizadas.

Abaixo, os Estados que compõem cada região:

  • Região Centro-Oeste

    • Distrito Federal (DF)
    • Goiás (GO)
    • Mato Grosso (MT)
    • Mato Grosso do Sul (MS)

O relevo da região, localizada no extenso Planalto Central , caracteriza-se por terrenos antigos e aplainados pela erosão, que originaram chapadões. A oeste do estado de Mato Grosso do Sul e a sudoeste de Mato Grosso encontra-se a depressão do Pantanal Mato-Grossense, cortada pelo rio Paraguai e sujeita a cheias durante parte do ano.

Clima e vegetação - O clima da região é tropical semi-úmido, com freqüentes chuvas de verão. A vegetação, de cerrado nos planaltos, é muito variada no Pantanal. No sudoeste de Goiás e oeste de Mato Grosso do Sul, o solo é fértil, em contraste com a aridez do nordeste goiano. Os recursos minerais mais importantes são calcário (com maior ocorrência em Goiás e Mato Grosso), água mineral, cobre, amianto (predominante no norte goiano), níquel e ferro-nióbio (ambos em Goiás). Em Mato Grosso, aumenta a exploração comercial da madeira, cuja retirada predatória cria um dos mais graves problemas ambientais do estado.

Meio ambiente - No início da década de 90, restam apenas 20% da vegetação original dos cerrados. Em Goiás, as práticas ambientalmente agressivas adotadas pela agropecuária esgotam os mananciais e destroem o solo. No nordeste de Goiás e Mato Grosso, há um constante processo de desertificação, ocasionado pelo desmatamento sem controle. Nos últimos três anos, quase 900 mil hectares de floresta são derrubados.

Turismo - O turismo, como atividade econômica, vem se desenvolvendo rapidamente no Centro-Oeste, atraindo visitantes de várias partes do mundo. A região mais conhecida é o Pantanal, em Mato Grosso do Sul. Trata-se da maior bacia inundável do mundo, com vegetação bastante variada e fauna muito rica. Outros pontos de interesse são as chapadas - com destaque para a dos Guimarães, em Mato Grosso, e a dos Veadeiros, em Goiás. No sudoeste goiano, a atração é o Parque Nacional das Emas. Há ainda Brasília, capital do país fundada em 1960 e caracterizada pela moderna arquitetura. As cidades históricas de Pirenópolis e de Goiânia, ambas em Goiás, preservam casarios e igrejas do período colonial, com mais de 200 anos.

Economia - A economia baseou-se, inicialmente, na exploração de garimpos de ouro e diamantes e foi, gradativamente, sendo substituída pela pecuária. A transferência da capital federal do Rio de Janeiro para Brasília, em 1960, e a construção de novas vias de acesso aceleraram o povoamento da região, contribuindo para seu desenvolvimento.

A economia do Centro-Oeste cresce em um ritmo semelhante ao do país. Isso faz com que a região tenha, desde 1991, uma participação em torno de 7% no Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)

A agroindústria é o setor econômico mais importante da região. Ela é a maior produtora de soja, sorgo, algodão em pluma e girassol. Responde pela segunda maior produção de arroz no país e ocupa a terceira posição na produção de milho. O Centro-Oeste também possui o maior rebanho bovino do país, com 56 milhões de cabeças, de acordo com o IBGE, o maior contingente no Mato Grosso do Sul. As indústrias são principalmente do setor de alimentos e de produtos como adubos, fertilizantes e rações, além de frigoríficos e abatedouros. As maiores reservas de manganês do país estão localizadas no maciço do Urucum, no Pantanal. Devido ao difícil acesso ao local, tais reservas ainda são pouco exploradas.

Urbanização - A Região Centro-Oeste vive intenso processo de urbanização. Na década de 70, a população rural representava cerca de 60% do total de habitantes da região. Em apenas dez anos, o percentual cai para 32% até atingir 15,6% em 1996. No ano 2000, 81,3% da população se concentra na zona urbana. Essa progressão se dá não só por causa do êxodo rural mas também pelo aumento do fluxo migratório de outros estados brasileiros para os centros urbanos do Centro-Oeste. Conseqüência direta dos programas de mecanização da agricultura, a migração do campo modifica definitivamente a distribuição demográfica do Centro-Oeste. A nova configuração exige dos estados grandes investimentos em infra-estrutura urbana e serviços. A mobilização, contudo, é insuficiente. Atualmente, a região registra indicadores sociais e de qualidade de vida abaixo da média brasileira. Uma exceção é o Distrito Federal, detentor das melhores taxas de escolaridade do país.

  • Região Nordeste
    • Alagoas (AL)
    • Bahia (BA)
    • Ceará (CE)
    • Maranhão (MA)
    • Paraíba (PB)
    • Pernambuco (PE)
    • Piauí (PI)
    • Rio Grande do Norte (RN)
    • Sergipe (SE)

A maior parte do território nordestino é formada por extenso planalto, antigo e aplainado pela erosão. Em função das diferentes características físicas que apresenta, a região Nordeste encontra-se dividida em quatro sub-regiões: meio-norte, zona da mata, agreste e sertão.

Sub-regiões e clima - O meio-norte compreende a faixa de transição entre o sertão semi-árido do Nordeste e a região Amazônica. Apresenta clima bem mais úmido e vegetação exuberante à medida que avança para o oeste. A vegetação natural dessa área é a mata dos cocais, onde se encontra a palmeira babaçu, da qual é extraído óleo utilizado na fabricação de cosméticos, margarinas, sabões e lubrificantes.

A zona da mata estende-se do estado do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia, numa faixa litorânea de até 200 km de largura. O clima é tropical úmido, com chuvas mais freqüentes na época do outono e inverno, exceto no sul do estado da Bahia, onde se distribuem uniformemente por todo o ano. O solo é fértil e a vegetação natural é a Mata Atlântica, já praticamente extinta e substituída por lavouras de cana-de-açúcar desde o início da colonização do país.

O agreste é a área de transição entre a zona da mata, região úmida e cheia de brejos, e o sertão semi-árido. Nessa sub-região os terrenos mais férteis são ocupados por minifúndios, onde predominam as culturas de subsistência e a pecuária leiteira.

Já o sertão, uma extensa área de clima semi-árido, chega até o litoral, nos estados do Rio Grande do Norte e do Ceará. As atividades agrícolas sofrem grande limitação, pois os solos dessa sub-região são rasos e pedregosos e as chuvas, escassas e mal distribuídas. A vegetação típica do sertão é a caatinga. Nas partes mais úmidas existem bosques de palmeiras, especialmente a carnaubeira, usada de forma extensiva pelos habitantes locais. O rio São Francisco é o maior da região e única fonte de água perene para as populações que habitam suas margens.

Turismo - O grande número de cidades litorâneas com belas praias contribui para o contínuo desenvolvimento do turismo. Muitos estados investem na construção de parques aquáticos, complexos hoteleiros e pólos de eco turismo. Esse crescimento, no entanto, favorece a especulação imobiliária, que em muitos casos ameaça a preservação de importantes ecossistemas, especialmente áreas de mangue e dunas.

A cultura nordestina constitui um atrativo à parte para o turista. Em cada estado, o há danças e hábitos seculares preservados. As rendas de bilros e a cerâmica são as formas mais tradicionais de artesanato da região. As festas juninas, principalmente em Caruaru (PE) e em Campina Grande (PB), são as mais populares do país. Destaca-se também o turismo histórico. O Nordeste é a região brasileira que abriga o maior número de Patrimônios Culturais da Humanidade, título concedido pela Unesco. Alguns exemplos são a cidade de Olinda (PE), São Luís (MA) e o centro histórico do Pelourinho, em Salvador (BA). Há ainda o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, reserva de importantes sítios arqueológicos. O Carnaval, contudo, continua sendo o evento que mais atrai turistas, especialmente para Salvador, Olinda e Recife. Cada uma dessas cidades chega a receber perto de 1 milhão de turistas em fevereiro.

Recursos minerais - O Nordeste é rico em recursos minerais. Os destaques são o petróleo e o gás natural produzidos na Bahia, no Sergipe e no Rio Grande do Norte. Na Bahia, o petróleo é explorado no litoral e na plataforma continental e processado na refinaria Landulfo Alves, em Candeias, e no Pólo Petroquímico de Camaçari. O Rio Grande do Norte, responsável por 11% da produção nacional em 1997, é o segundo maior produtor de petróleo do país, atrás do Rio de Janeiro. Produz também 95% do sal marinho consumido no Brasil. Outro destaque é a produção de gesso em Pernambuco, que responde por 95% do total brasileiro. O Nordeste possui ainda jazidas de granito, pedras preciosas e semipreciosas.

Dados sociais - O Nordeste é a região mais pobre do país: 50,12% da população nordestina tem renda familiar de meio salário mínimo. Os nove estados do Nordeste lideram as maiores taxas de mortalidade infantil do país. De acordo com levantamento do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) divulgado em 1999, as 150 cidades com maior taxa de desnutrição do país estão no Nordeste. Nelas, 33,66% das crianças menores de 5 anos são desnutridas.

A expectativa de vida nesta região é a menor do país: 65,1 anos. Sua densidade demográfica é de 28,73 habitantes por km2 e a maior parte da população concentra-se na zona urbana (60,6%). As principais metrópoles regionais são as cidades de Salvador, Recife e Fortaleza.

Economia - Nos últimos cinco anos, a economia nordestina mostra-se mais dinâmica que a média do país. Em 1998, a taxa de crescimento econômico da região (1,5%) é superior ao índice nacional (-0,42%), de acordo com a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Uma das razões é o impulso dos setores da indústria e de serviços.

A agricultura e a pecuária, contudo, enfrentam situação inversa nos anos 90. Os longos períodos de estiagem fazem com que o produto interno bruto (PIB) do setor apresente quedas sucessivas.

A agricultura centraliza-se no cultivo da cana-de-açúcar, com Alagoas respondendo por metade da produção do Nordeste. Há alguns anos, teve início o desenvolvimento de lavouras de fruticultura para exportação na área do vale do rio São Francisco e no vale do Açu, a 200 quilômetros de Natal (RN). A pecuária ainda sofre os efeitos da estiagem, mas o setor avícola desponta. Pernambuco é o maior produtor de aves e ovos da região e o quarto do país.

  • Região Norte
    • Acre (AC)
    • Amapá (AP)
    • Amazonas (AM)
    • Pará (PA)
    • Rondônia (RO)
    • Roraima (RR)
    • Tocantins (TO)

Localizada entre o maciço das Guianas, ao norte; o Planalto Central, ao sul; a Cordilheira dos Andes, a oeste; e o oceano Atlântico, a noroeste; a região Norte é banhada pelos grandes rios das bacias Amazônica e do Tocantins. A maior parte da região apresenta clima equatorial. No inverno, o oeste sofre a ação de frentes frias que provocam quedas bruscas de temperatura. No norte do Pará e em Rondônia, o clima é tropical. A floresta Amazônica é a vegetação predominante.

Reservas indígenas - As 26 unidades de conservação da região (entre parques e reservas florestais) representam apenas 3,2% da Amazônia, de acordo com o Fundo Mundial para a Natureza (WWF). Devido à inexistência de fiscalização, essas áreas são alvo de queimadas. Entre 1997 e 1998, aumenta em 27% a parcela da Amazônia Legal devastada por essa prática, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Dos 4 milhões de km2 de floresta original, 13,3% já não existem mais. Pará, Rondônia e Acre são os estados que mais contribuem para o aumento desse índice.

Além de afetar diretamente a fauna e a flora, as queimadas prejudicam a vida dos milhares de índios que ainda habitam a região. De acordo com a Fundação Nacional do Índio (Funai), são cerca de 164 mil índios de diferentes etnias. A maior comunidade é a dos ianomâmis, com 9 mil representantes. A Região Norte detém 81,5% das áreas indígenas protegidas por lei - o Amazonas possui a maior extensão dessas terras (35,7%), seguido de Pará e Roraima. A influência desses povos nativos se faz presente na culinária e na Festa do Bumba-Meu-Boi de Parintins (AM). Junto com o Círio de Nazaré, que acontece em Belém (PA), é das festas regionais mais conhecidas das redondezas.

A biodiversidade e os habitantes do Norte sofrem ainda outro grave problema: a poluição dos rios pelo mercúrio. Institutos de pesquisas continuam encontrando altos índices de contaminação em populações ribeirinhas. Alguns cientistas acreditam que o mercúrio detectado na bacia amazônica não seja conseqüência apenas da ação do homem no garimpo do ouro, mas que ele também esteja sedimentado em alguns dos diversos solos da região.

Economia - A economia baseia-se no extrativismo vegetal de produtos como látex, açaí, madeiras e castanha, essenciais à economia do Norte. A região também é rica em minérios. Lá estão a serra dos Carajás (PA), a mais importante área de mineração do país, de onde se extrai grande parte do minério de ferro brasileiro exportado, e a serra do Navio (AP), rica em manganês. A extração mineral, porém, é praticada muitas vezes sem os cuidados adequados, o que contribui para a destruição ambiental.

No rio Tocantins, no estado do Pará, encontra-se a usina hidrelétrica de Tucuruí, a maior da região. Existem ainda usinas menores, como Balbina, no rio Uatumã (AM), e Samuel, no rio Madeira (RO).

O governo federal oferece incentivos fiscais para a instalação de indústrias no estado do Amazonas, especialmente montadoras de produtos eletroeletrônicos. Esse processo é administrado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus e os incentivos deverão permanecer em vigor até pelo menos o ano de 2003.

De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústrias de Base (Abdib), a região ocupa o segundo lugar - atrás do Sudeste - nos investimentos públicos e privados programados para até 2003. Até lá, espera-se que sejam injetados nos estados do Norte cerca de 43 bilhões de dólares. Grande parte dos investimentos privados estará concentrada na agroindústria.

A Região Norte tem priorizado a oferta e a redistribuição de energia para seus estados. O Pará, por exemplo, conclui em 1999 a linha Tramoeste, que leva a energia da usina hidrelétrica de Tucuruí, no rio Tocantins, até as cidades do oeste paraense. No Amazonas, como a planície da bacia amazônica inviabiliza a construção de hidrelétricas, o estado investe na produção de gás natural. No segundo semestre de 2000, o governo estadual inicia processo de licitação do uso do gás de Urucu, na bacia do rio Solimões. A Petrobras é sócia minoritária, com 24%, e o restante é do governo estadual, que repassará cotas para empresas privadas. O projeto terá como grandes consumidores as geradoras de energia elétrica que passarão a usar o novo combustível no lugar de óleo diesel para movimentar as turbinas de suas termelétricas.

  • Região Sudeste
    • Espírito Santo (ES)
    • Minas Gerais (MG)
    • Rio de Janeiro (RJ)
    • São Paulo (SP)

Situa-se na parte mais elevada do Planalto Atlântico, onde estão as serras da Mantiqueira, do Mar e do Espinhaço. Sua paisagem típica apresenta formações de montanhas arredondadas, chamadas "mares de morros" e os "pães de açúcar", que são montanhas de agulhas graníticas. O clima predominante no litoral é o tropical atlântico e nos planaltos o tropical de altitude, com geadas ocasionais.

A mata tropical que existia originalmente no litoral foi devastada durante o povoamento, em especial nos séculos XVIII e XIX, no período de expansão do cultivo de café. Na serra do Mar, a dificuldade de acesso contribui para a preservação de parte dessa mata. No Estado de Minas Gerais predomina a vegetação de cerrado, com arbustos e gramas, sendo que no vale do rio São Francisco e no norte do estado encontra-se a caatinga, vegetação típica do sertão nordestino.

O relevo planáltico do Sudeste fornece grande potencial hidrelétrico à região. A maior usina é a de Urubupungá, localizada no rio Paraná, divisa dos Estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Encontram-se ainda na região Sudeste, no estado de Minas Gerais, as nascentes de duas importantes bacias hidrográficas: a bacia do rio Paraná, que se origina da união dos rios Paranaíba e Grande, próxima à região conhecida como Triângulo Mineiro; e a do rio São Francisco, que nasce na serra da Canastra.

Economia - Sua economia é a mais desenvolvida e industrializada dentre as economias das cinco regiões, nela se concentrando mais da metade da produção nacional.

Movimentada pelas maiores montadoras e siderúrgicas do país, a produção industrial da região é diversificada e considerada de ponta. São Paulo concentra o maior parque industrial e participa com 36,5% do produto interno bruto brasileiro (PIB) em 1999. Embora os ramos de calçados e têxtil se mostrem os mais aquecidos, percebe-se, no final dos anos 90, relativa queda de investimentos no setor industrial, em função, principalmente, dos incentivos fiscais adotados por outras regiões. Ainda assim, o Sudeste consegue manter elevada sua participação no PIB industrial, com pequena variação em mais de dez anos: de 65,7% em 1985 para 66,2% em 1998. O interior paulista desponta, no decorrer da década, como um dos principais pólos de atração de investimentos.

A agricultura demonstra elevado padrão técnico e boa produtividade. A produção de café, laranja, cana-de-açúcar e frutas está entre as mais importantes do país. Na pecuária, a região perde pontos na última década: a participação no PIB agropecuário cai de 38,9% em 1985 para 36,3% em 1998. Existe, ainda, a riqueza mineral da região. Em Minas Gerais, destaca-se a exploração de numerosa variedade de minérios - em especial as reservas de ferro e manganês na serra do Espinhaço - e da bacia de Campos, no Rio de Janeiro, sai a maior parte do petróleo brasileiro.

Abrigando 42,5% da população brasileira e responsável por 59,41% do produto interno bruto (PIB) nacional, o Sudeste apresenta grandes contrastes. Ao mesmo tempo que concentra a maior parcela da riqueza nacional, é a região que mais sofre com o desemprego e com o crescimento da violência. Ainda assim, seus indicadores sociais mostram-se os melhores do país: o analfabetismo na região é de 8,1%, a água tratada beneficia 95,9% das casas e o esgoto é recolhido em 83,8% das moradias. No Brasil, esses índices ficam em 14,7%, 78,8% e 63,9%, respectivamente.

Turismo - Um segmento que se desenvolve nos últimos anos é o turismo. Bem mais expressivo no Rio de Janeiro, o setor é apontado como prioridade pelos estados vizinhos como uma saída para o crescimento econômico. As maiores festas populares são o Carnaval do Rio de Janeiro e as procissões e festas religiosas em Minas Gerais. Em São Paulo, as atrações vão de Campos do Jordão, estância de inverno na serra da Mantiqueira, às praias do litoral norte, como São Sebastião e Ubatuba. No Espírito Santo, Itaúnas, localidade do município de Conceição da Barra e famosa pelas dunas de areia que chegam a 30 metros de altura, também recebe muitos visitantes no decorrer do ano. O Sudeste possui alguns dos principais patrimônios naturais e históricos do país, entre eles o Corcovado e o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, e as cidades históricas de Ouro Preto e Mariana, em Minas Gerais.

População - A região Sudeste é a de maior população, somando 68.961.343 habitantes, sendo que a expectativa de vida é de 69,20 anos. É também a região com maior densidade demográfica (72,26 habitantes por km2) e mais alto índice de urbanização: 88%. Abriga as duas mais importantes metrópoles nacionais, as cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais, é considerada importante metrópole regional.

Imigrantes - A expansão cafeeira é uma das razões para que a região receba muitos imigrantes europeus e japoneses no fim do século XIX e no começo do século XX. Eles se concentram principalmente em São Paulo e no Espírito Santo e transmitem enorme influência cultural para vários setores, como política, artes plásticas, culinária.

Desde o século passado, o Sudeste é a região que mais atrai imigrantes também dos outros estados brasileiros. Nas últimas décadas, contudo, o aumento do desemprego na indústria e as dificuldades do setor de serviços em absorver essa mão-de-obra excedente estimulam a economia informal e um movimento contrário de migração, com muitas famílias retornando a seus estados de origem.

  • Região Sul
    • Paraná (PR)
    • Rio Grande do Sul (RS)
    • Santa Catarina (SC)

À exceção do norte do Paraná, onde predomina o clima tropical, na Região Sul o clima dominante é o subtropical, responsável pelas temperaturas mais baixas registradas no Brasil durante o inverno. Na região central do Paraná e no planalto serrano de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, o inverno costuma registrar temperaturas abaixo de zero, com o surgimento de geada e até de neve em alguns municípios gaúchos e catarinenses. A vegetação acompanha essa variação da temperatura: nos locais mais frios predominam as matas de araucárias (pinhais) e nos pampas, os campos de gramíneas.

Esse tipo de clima despertou a atenção dos imigrantes europeus, que contribuíram para o desenvolvimento da economia da região no século XX. Grandes levas de famílias, provenientes em sua imensa maioria da Itália e da Alemanha, começam a cruzar o Atlântico a partir do fim do século XIX. Ainda hoje algumas cidades do Sul celebram as tradições dos antepassados em festas típicas como a Oktoberfest, em Blumenau (SC), e a Festa da Uva, em Caxias do Sul (RS). Tais eventos costumam atrair inúmeros turistas para a região. Durante o verão, as praias catarinenses e paranaenses também são procuradas por muitos visitantes de outros cantos do Brasil e até estrangeiros, como argentinos, uruguaios e paraguaios.

Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul são os três estados que reúnem os melhores indicadores nacionais na área da educação e saúde. Figuram ainda entre os seis primeiros do país com melhor qualidade de vida. Apesar de também estarem entre os dez maiores arrecadadores de impostos do Brasil, eles recebem menos verbas federais que os estados da Região Nordeste. Na tentativa de equilibrar as contas, catarinenses e paranaenses lançam programas de privatização de suas companhias estatais de energia, água e dos bancos estaduais.

Economia -Situada na fronteira com Argentina, Paraguai e Uruguai, principais parceiros do Brasil no Mercado Comum do Sul (Mercosul), a Região Sul vê sua economia se transformar com o crescimento do setor industrial. Tal fato acontece, principalmente, a partir da segunda metade dos anos 90, em virtude de uma agressiva política de incentivos fiscais a empresas estrangeiras dispostas a se instalar nos estados. Os resultados mais significativos são observados nas regiões metropolitanas de Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), para onde se dirigem montadoras de veículos, que modificam o perfil econômico desses estados. Eles recebem diversas indústrias ligadas ao setor de autopeças e novas vagas no mercado de trabalho são abertas.

A região possui ainda grande potencial hidrelétrico, destacando-se a usina de Itaipu, localizada no rio Paraná, na fronteira com o Paraguai.

A mecanização da agricultura e a agroindústria também favorecem a expulsão de famílias do campo para a cidade. A conseqüência imediata desse êxodo rural é a formação de bolsões de miséria nas principais cidades do Sul. Atualmente, cerca de 15% da população de Curitiba, que é de 1,4 milhão de pessoas, considerada um modelo mundial de cidade, vive na linha da miséria.

A agropecuária, no entanto, continua a desempenhar importante papel na economia regional. O uso de técnicas modernas propicia boa produtividade às culturas de trigo, milho, arroz, feijão e tabaco, e os estados do Sul são os maiores produtores do país de soja, mel, alho, maçã e cebola. A vegetação rasteira típica da região contribui para a criação de rebanhos bovinos, principalmente nos pampas gaúchos. A criação de aves e suínos também é significativa, principalmente no Paraná - onde também é expressivo o extrativismo, especialmente de madeira de pinho - e no oeste de Santa Catarina, que abriga grandes abatedouros e frigoríficos.

- ECONOMIA

A economia do país é bastante diversificada:

  • Agricultura e Agroindústria
  • Extrativismo
  • Mineração
  • Indústria têxtil
  • Indústria automotiva
  • Indústria petroquímica
  • Indústria de transformação
  • Indústria de eletro-eletrônicos
  • Turismo
  • Serviços
  • Divisão Geoeconômica

- CRIMINALIDADE

A violência associada à criminalidade cresce no Brasil. O número total de crimes contra a vida (homicídios e latrocínios) e contra o patrimônio (roubo e furto) registra um aumento de 14,8% e 28,4%, respectivamente, entre 1998 e 1999, segundo dados do Ministério da Justiça. Entre os crimes contra a vida, o latrocínio (roubo seguido de morte) é o que apresenta o maior crescimento no período: de 1.439 (0,89 por 100 mil habitantes) para 4.407 (2,69 por 100 mil habitantes) casos, o que representa um acréscimo de mais de 200%.

Os crimes mais freqüentes, no entanto, são os não letais (que não resultam em morte) com e, principalmente, sem uso de violência. Os crimes não letais podem ser contra a pessoa (estupro, seqüestro, tentativa de homicídio e lesão corporal - todos violentos) ou contra o patrimônio, como o furto (crime com ausência de violência) e o roubo (crime com presença de violência). Entre eles, o furto, que cresce 31,6% entre 1998 e 1999, é o mais incidente, com uma taxa de 799,72 casos por 100 mil habitantes.

O aumento dos índices de criminalidade e violência reflete, em certa medida, o aperfeiçoamento do sistema de registro de ocorrências pelas organizações do sistema de justiça, criminal e de saúde, particularmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Nos últimos dez anos ocorre uma melhora significativa da qualidade dessas informações, mas, de acordo com especialistas, elas ainda não refletem adequadamente a extensão, a distribuição e a gravidade do problema no país. Essa deficiência tem maior impacto em relação ao crime organizado e à violência não letal (que não resulta na morte da vítima), cujos casos são registrados de maneira menos satisfatória que os de ocorrências criminais e a violência letal. A disparidade entre ocorrência e registro também é constatada pelo Núcleo de Estudo da Violência da Universidade de São Paulo (NEV/USP), em pesquisa realizada em 1999, em dez capitais brasileiras. Nos 12 meses anteriores à realização do estudo, 6% dos entrevistados haviam sido ameaçados com revólver durante um roubo; 4% com faca, na mesma situação; 6% sofreram alguma agressão física; e 1% tinha sido ferido por arma de fogo.

Áreas urbanas e periféricas - O crescimento da criminalidade e da violência está concentrado em grande parte nas áreas urbanas e atinge principalmente os jovens. Entre 1980 e 1998, enquanto o número de mortes resultantes de homicídio ou agressão no país registra um acréscimo de 201,3% (de 13.910 para 41.916), nas 12 regiões metropolitanas (Baixada Santista, Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, Vitória) esse índice chega a 262,8%. Essas áreas, apesar de concentrarem cerca de 35% da população brasileira, respondem por mais da metade das mortes resultantes de homicídio ou agressão. Só as duas maiores cidades - São Paulo e Rio de Janeiro - são responsáveis por 21% deste total. Em relação à taxa de homicídios por 100 mil habitantes, Recife é a capital que possui o maior índice (81,51). O número de vítimas de homicídios no país, proporcionalmente à população, é superior ao de outras nações democráticas, mesmo as da América Latina (que não enfrentam guerras civis), segundo dados do Relatório do Desenvolvimento Humano 2000, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Mapas de risco da violência, elaborados pelo Centro de Estudos de Cultura Contemporânea, de São Paulo, em parceria com instituições no Rio de Janeiro (RJ), em Salvador (BA) e em Curitiba (PR), e pelo Programa de Aprimoramento das Informações de Mortalidade (Proaim), do município de São Paulo, mostram que as maiores taxas de homicídio são registradas na periferia das grandes cidades e das regiões metropolitanas, onde há maior pobreza, desemprego e falta de serviços básicos, como saúde, educação, transporte, comunicações, segurança e justiça. É também nessas áreas que graves violações de direitos humanos costumam ocorrer, como execuções sumárias, tortura e detenções arbitrárias pela polícia e por grupos ligados à segurança privada e ao crime organizado. Na cidade de São Paulo, por exemplo, a taxa de homicídio por 100 mil habitantes chega a ser 28 vezes maior em um bairro de periferia, como o Jardim Ângela (116,23), que em uma região nobre, como Moema (4,11).

Na zona rural, a criminalidade tende a acontecer em áreas distantes dos grandes centros, onde o estado e a sociedade civil estão ausentes ou têm fraca atuação. Nessas regiões, em que ocorrem conflitos intensos e violentos entre proprietários rurais, trabalhadores sem terra, garimpeiros e grupos indígenas, existe uma maior dificuldade para obter informação sobre criminalidade. A imprensa e as organizações não governamentais são as principiais e, às vezes, as únicas fontes de informação sobre esses problemas.

Homens e jovens - A taxa de homicídio entre a população masculina cresce mais que o dobro entre 1980 e 1996, passando de 21,2 para 43,5 por 100 mil habitantes, segundo estudo do IBGE, que utilizou dados do Ministério da Saúde. Em relação à faixa etária, o grupo mais atingido está entre 18 e 21 anos. Nele, a taxa de homicídio chega a atingir 139 por 100 mil habitantes no Rio de Janeiro, em 1995. Já a faixa entre 15 e 17 anos é a que apresenta maior crescimento do número de homicídios: 265% entre os períodos de 1980 a 1984 e de 1990 a 1995 (de 15,2 para 55,5 por 100 mil habitantes). Entre as mulheres (sem restrição de faixa etária), essa taxa é bem menor (4,4 por 100 mil habitantes em 1996), mas também registra um aumento significativo de 91,3% entre 1980 e 1996.

- DESEMPREGO

O Brasil tem 7,6 milhões de desempregados segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio de 1999 (PNAD-1999). Ele fica em terceiro lugar em número de desempregados no mundo. Acima dele estão a Índia, com quase 40 milhões, e a Rússia com 9,1 milhões, segundo cálculo foi feito pelo economista Márcio Pochmann da Unicamp. Em agosto de 2000, a taxa média de desemprego foi de 7,15%. Esse cálculo é feito pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE nas seis principais regiões metropolitanas do país e serve como indicativo da taxa global do Brasil.

Esse problema se agrava ao longo da década de 90. A taxa de desemprego, que era de 4,03% em agosto de 1991, chega a 7,80% em agosto de 1998. Nos primeiros oito meses de 2000, a taxa é, em média, de 7,65%.

Outra forma de abordar a questão do desemprego é pela evolução das admissões e demissões ocorridas num determinado período de tempo. Esse acompanhamento é feito pelo Ministério do Trabalho, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Entre 1996 e 1999 há mais demissões do que admissões, o que gera um saldo negativo de 1,1 milhão de postos de trabalho. No primeiro semestre de 2000 observa-se uma inversão dessa tendência, pois o número de trabalhadores admitidos supera o de demitidos, resultando em um saldo positivo de 590 mil.

O fator que mais contribui para o aumento do desemprego é o baixo ritmo de crescimento econômicos do país. No período 1991-1999, a taxa média anual de incremento do PIB é de apenas 2,5%. Com isso menos oportunidades de emprego são criadas. A abertura comercial, iniciada no governo Collor, em 1990, elimina setores inteiros da indústria brasileira ao permitir a entrada de produtos estrangeiros com preços significativamente mais baixos que os nacionais. Isso obriga à modernização das empresas, que adotam novas tecnologias, reduzem custos e racionalizam a produção - fatores que colaboram para a menor necessidade de mão-de-obra. Como resultado desse processo há o aumento do desemprego, a diminuição da proporção de assalariados com carteira assinada e a terceirização da mão-de-obra. As crises externas , como o ataque especulativo na Ásia em 1997 e a moratória da Federação Russa, em 1998, também contribuem para o crescimento lento da economia brasileira.

Metodologias - A taxa de desemprego é uma porcentagem da População Economicamente Ativa (PEA), que pode ser calculada com base em diferentes metodologias. No Brasil, além do IBGE, a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudo Sócio-Econômicos (Dieese) medem a taxa de desemprego. O IBGE utiliza o critério de desemprego aberto, no qual somente as pessoas que no período de referência estavam disponíveis para trabalhar e realmente procuraram trabalho são consideradas desempregadas. O cálculo é feito com base em dados de seis regiões metropolitanas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife. O Seade e o Dieese - que realizam a pesquisa no Distrito Federal e nas regiões metropolitanas de São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e Recife - adotam o critério de desemprego total, que engloba também o desemprego oculto. Nessa categoria estão aqueles que não procuraram emprego por desalento ou porque estavam exercendo um trabalho precário. Esses cálculos levam a resultados muito diferentes. Na região metropolitana de São Paulo, por exemplo, enquanto o IBGE aponta em agosto de 2000 uma taxa de desemprego aberto de 7,55%, a Fundação Seade e o Dieese chegam a uma taxa de desemprego total de 17,7%.

Seguro-desemprego - Instituído no Brasil em 1986, é um benefício integrante da seguridade social e tem por finalidade promover a assistência financeira temporária ao trabalhador desempregado, dispensado sem justa causa. Tem direito ao seguro-desemprego o trabalhador que comprovar o recebimento de pelo menos seis salários consecutivos até a data imediatamente anterior à dispensa.

O desempregado recebe de três a cinco parcelas de benefício, de acordo com o tempo trabalhado antes da demissão. Recebe por três meses quem comprovar que trabalhou de seis a 11 meses nos três anos anteriores à demissão. Tem direito a quatro parcelas aquele que confirmar que estava empregado de 12 a 23 meses nos últimos três anos, e a cinco aquele que provar ter trabalhado mais de 24 meses. De janeiro a julho de 2000, 2.488.679 desempregados receberam o seguro-desemprego, número pouco inferior aos 2.650.725 do mesmo período de 1999. O cálculo do valor do benefício tem como base a média dos salários dos últimos três meses, mas a parcela não pode ser inferior a 151 reais (um salário mínimo) nem superior a 282,52 reais..

Em virtude das reivindicações das centrais sindicais para que houvesse um acréscimo no número das parcelas e no valor pago, o governo federal institui, em novembro de 1998, o seguro-desemprego extra. O benefício - três parcelas de 100 reais - é concedido aos desempregados que receberam a primeira parte do seguro-desemprego padrão entre julho de 1997 e janeiro de 1998. Essa nova modalidade é válida somente para os pedidos apresentados entre 1º de janeiro e 30 de junho de 1999.

Existem outras duas modalidades especiais de seguro-desemprego. A primeira se destina aos pescadores profissionais, durante o período da proibição da pesca. A segunda, a Bolsa Qualificação, é concedida ao trabalhador com contrato de trabalho suspenso e que freqüente um curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador. Em dezembro de 1999 o governo edita medida provisória que garante o seguro-desemprego às empregadas domésticas.

- CULTURA

FERIADOS

Data

Nome

Observações

1° de janeiro

Confraternização universal

21 de abril

Tiradentes

Em homenagem ao mártir da Inconfidência Mineira

1° de maio

Dia do Trabalho

Homenagem à classe operária

7 de setembro

Independência

Proclamação da Independência de Portugal

12 de outubro

Nossa Senhora Aparecida

Padroeira do Brasil

2 de novembro

Finados

Dia de memória aos mortos

15 de novembro

Proclamação da República

Transformação de Império em República

25 de dezembro

Natal

Celebração do nascimento de Cristo

FERIADOS MÓVEIS (FESTAS MÓVEIS RELIGIOSAS)

Data

Observações

Carnaval

Tradicional festa popular que precede a Quaresma católica; o carnaval brasileiro é marcado pelo feriado na terça-feira anterior à quarta-feira de cinzas, porém tradicionalmente não há trabalho na segunda-feira anterior também, formando assim os 4 dias de carnaval.

Páscoa

Data em que se celebra a ressurreição de Cristo.

Corpus Christi

Data em que a Igreja Católica celebra a Eucaristia.

OUTROS FERIADOS NACIONAIS

Data

Observações

Dia de Eleição

Geralmente 3 de outubro. As eleições no Brasil ocorrem a cada 4 anos. Para os cargos de vereador e prefeito dos municípios, ocorrem nos anos bissextos. Para os cargos de deputado estadual, governador de estado, deputado federal, senador e presidente da república, ocorrem 2 anos após as eleições municipais.

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

Lema nacional: Ordem e Progresso

imagem:LocationBrazil.png

Gentílico

Brasileiro

Língua oficial

Português

Capital

Brasília

Maior cidade

São Paulo

Presidente

Luiz Inácio Lula da Silva

Área
- Total
- % água

5º maior
8.511.965 km²
0.65%

População

- Total (2004)
- Densidade

5º mais populoso
182.552.942
20,5/km²

Independência

- Declarada
- Reconhecida

De Portugal

7 de Setembro de 1822
29 de Agosto de 1825

Moeda

Real

Fuso horário

UTC -2 a -5

Hino nacional

Hino Nacional Brasileiro

Código Internet

.BR

Código telefônico

55

SÍMBOLOS NACIONAIS

Bandeira Nacional - Um dos símbolos nacionais, a bandeira do Brasil foi projetada em 1889 por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, com desenho de Décio Vilares. Ela é inspirada na bandeira do Império, desenhada pelo pintor francês Jean-Baptiste Debret, com a esfera azul-celeste e a divisa positivista "Ordem e Progresso" no lugar da coroa imperial. Dentro da esfera está representado o céu do Rio de Janeiro, com a constelação do Cruzeiro do Sul, às 8h30 de 15 de novembro de 1889, dia da Proclamação da República. Em 1992, uma lei altera a bandeira para permitir que todos os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal estejam representados por estrelas. O Dia da Bandeira é comemorado em 19 de novembro, data em que ela foi adotada em 1889.

Como símbolo da pátria, a Bandeira Nacional fica permanentemente hasteada na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Mesmo quando é substituída, o novo exemplar deve ser hasteado antes que a bandeira antiga seja arriada. Diariamente ela tem de ser hasteada no palácio da Presidência da República e na residência do presidente; nos ministérios; no Congresso Nacional; no Supremo Tribunal Federal; nos tribunais superiores e federais; nos edifícios-sede dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; nas missões diplomáticas, em delegações com organismos internacionais e repartições consulares; em repartições federais, estaduais e municipais situadas na faixa de fronteira; e em unidades da Marinha Mercante. O hasteamento e o arriamento podem ser feitos a qualquer hora do dia ou da noite, mas, tradicionalmente, a bandeira é hasteada às 8 horas e arriada às 18 horas. Quando permanece exposta durante a noite, ela deve ser iluminada.

Armas Nacionais - É um escudo redondo, pousado sobre uma estrela de cinco pontas com bordas em ouro e vermelho. Cada uma das pontas está dividida em dois gomos: o da esquerda verde e o da direita ouro. O escudo possui, no centro, cinco estrelas de prata, formando a constelação do Cruzeiro do Sul; na borda do círculo, debruado em ouro, há 27 estrelas de prata. O escudo e a estrela repousam sobre uma espada na vertical, com punho em ouro e guardas azuis (exceto o centro da guarda, que é vermelho e contém uma estrela de prata) e que está disposta sobre uma coroa formada por um ramo de café frutificado (à direita) e outro de fumo florido (à esquerda), ambos verdes com frutos vermelhos, unidos por uma faixa azul. O conjunto fica sobre um resplendor de ouro, cujos contornos formam uma estrela de vinte pontas. Numa faixa azul estendida sobre o punho da espada aparece, em ouro, a legenda "República Federativa do Brasil" no centro, e as expressões "15 de novembro" (na extrema direita) e "de 1889" (à esquerda). O uso das armas nacionais é obrigatório no palácio da Presidência da República, na residência do presidente, nos edifícios-sede dos ministérios, na Câmara dos Deputados, no Senado Federal, no Supremo Tribunal Federal, nos Tribunais Superiores, nos Tribunais Federais de Recursos, nos edifícios-sede dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos estados, territórios e distritos federais, nas prefeituras e câmaras municipais, nos edifícios das repartições públicas federais, nos quartéis das forças federais de terra, mar e ar, das forças policiais, nos seus armamentos, nas fortalezas e nos navios de guerra, nas escolas públicas, e nos papéis de expediente, convites e publicações oficiais de nível federal.

Hino Nacional - A melodia foi composta por Francisco Manuel da Silva (1795-1865) em 1831, com letra de Ovídio Saraiva de Carvalho, e substituída em 1909 pelo poema de Joaquim Osório Duque Estrada. Oficializado em 6/9/1922, às vésperas do centenário da Independência, é sempre executado com o mesmo andamento (uma semínima igual a 120) e o canto em uníssono; deve-se cantar as duas partes do poema, exceto em execuções instrumentais, quando se toca a música integral, mas sem repetição. É executado em continência à bandeira nacional e ao Supremo Tribunal Federal, quando incorporados, e nos demais casos previstos nos regulamentos de continência ou cerimônia de cortesia internacional. Fora dos casos determinados na lei, sua execução em continência é proibida, mas facultativa na abertura de sessões cívicas, nas cerimônias religiosas de caráter patriótico, no início ou encerramento das transmissões de rádio e TV e em ocasiões festivas.

Hino Nacional Brasileiro

Ouviram do Ipiranga às margens plácidas

De um povo heróico o brado retumbante,

E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,

Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade

Conseguimos conquistar com braço forte,

Em teu seio, ó Liberdade,

Desafia o nosso peito à própria morte!

Ó Pátria amada,

Idolatrada

Salve, Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido

De amor e de esperança à terra desce,

Se em teu formoso céu risonho e límpido

A imagem do Cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza,

És belo, és forte, impávido colosso,

E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada

Entre outras mil,

És tu, Brasil,

Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil

Pátria amada,

Brasil!

Deitado eternamente em berço esplêndido,

Ao som do mar e à luz do céu profundo,

Fulguras, ó Brasil, florão da América,

Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida

Teus risonhos lindos campos têm mais flores,

Nossos bosques têm mais vida,

Nossa vida no teu seio mais amores.

Ó Pátria amada,

Idolatrada

Salve, Salve!

Brasil, de amor eterno seja símbolo

O lábaro que ostentas estrelado

E diga o verde-louro desta flâmula

Paz no futuro e glória no passado. Mas se ergues da justiça a clava

forte,

Verás que um filho teu não foge à luta

Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada

Entre outras mil,

És tu, Brasil,

Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil

Pátria amada,

Brasil!

Hino à Bandeira Nacional - Apresentado pela primeira vez a 9/11/1906, é de autoria de Francisco Braga (música) e Olavo Bilac (letra). É composto por determinação do então prefeito do Distrito Federal (Rio de Janeiro), Francisco Pereira Passos.

Hino à Bandeira Nacional

Salve, lindo pendão da esperança!

Salve, símbolo augusto da paz!

Tua nobre presença à lembrança

A grandeza da Pátria nos traz!

Estribilho

Recebe o afeto que se encerra

Em nosso peito juvenil

Querido símbolo da terra,

Da amada terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratas

Este céu de puríssimo azul,

A verdura sem par destas matas,

E o esplendor do Cruzeiro do Sul...

Estribilho

Contemplando o teu vulto sagrado

Compreendemos o nosso dever,

E o Brasil, por seus filhos amado,

Poderoso e feliz a de ser!

Estribilho

Sobre a imensa nação brasileira,

Nos momentos de festa ou de dor,

Paira sempre, sagrada Bandeira,

Pavilhão da Justiça e do Amor!

Estribilho

Hino da Independência - Originalmente composto como Hino Constitucional, tinha letra e música de autoria do então príncipe-regente dom Pedro e é apresentado pela primeira vez no Rio de Janeiro em 24 de agosto de 1821. A melodia recebe novos versos em 16 de agosto de 1822, de autoria de Evaristo da Veiga, que são a letra atual. Curiosamente, esse hino foi composto antes da proclamação da independência.

Hino da Independência do Brasil

Já podeis da Pátria Filhos

Ver contente a mãe gentil;

Já raiou a liberdade

No horizonte do Brasil (Bis)

Estribilho

Brava gente brasileira

Longe vá temor servil;

Ou ficar a Pátria livre

Ou morrer pelo Brasil (Bis)

Os grilhões que nos forjava

Da perfídia astuto ardil:

houve mão mais poderosa

Zombou deles o Brasil. (Bis)

Estribilho

Não temais ímpias falanges,

que apresentam face hostil:

Vossos peitos, vossos braços,

São muralhas do Brasil (Bis)

Estribilho

Parabéns, Ó! Brasileiros

Já com garbo juvenil

Do Universo entre as nações

Resplandece a do Brasil (Bis)

Estribilho

Hino da Proclamação da República - De autoria de Leopoldo Miguez (música) e Joaquim Medeiros de Albuquerque (letra) é apresentado pela primeira vez em 20/1/1890, durante um concurso promovido pelo governo da recém-proclamada República para a escolha de um novo hino nacional, que substituísse o do Império. Como o público insistisse na manutenção do antigo hino, o vencedor do concurso é escolhido para homenagear o novo regime.

Hino da Proclamação da República

Seja um pálio de luz desdobrado

Sob a larga amplidão destes céus

Este canto rebel, que o passado

Vem remir dos mais torpes labéus!

Seja um hino de glória que fale

De esperança de um novo porvir!

Com visões de triunfos embale

Quem por ele lutando surgir!

Estribilho

Liberdade! Liberdade!

Abre as asas sobre nós!

Das lutas na tempestade,

Dá que ouçamos tua voz!

Nós nem cremos que escravos outrora

tenha havido em tão nobre país...

Hoje o rubro lampejo da aurora

Acha irmãos, não tiranos hostis.

Somos todos iguais! Ao futuro

Saberemos, unidos, levar

Nosso augusto estandarte que, puro,

Brilha, ovante, da Pátria no altar!

Estribilho

Se é mister que de peitos valentes

Haja sangue no nosso pendão,

Sangue vivo do herói Tiradentes

Batizou este audaz pavilhão!

Mensageiros de paz, paz queremos,

É de amor nossa força e poder,

Mas da guerra nos transes supremos

Hei de ver-nos lutar e vencer!

Estribilho

Do Ipiranga é preciso que o brado

Seja um grito soberbo de fé!

O Brasil já surgiu libertado

Sobre as púrpuras régias de pé!

Eia, pois, brasileiros avante!

Verdes louros colhamos louçãos!

Seja o nosso país triunfante,

Livre terra de livres irmãos!

Estribilho

Selo Nacional - É formado por um círculo representando uma esfera celeste, idêntica à da bandeira nacional, tendo em volta as palavras República Federativa do Brasil. É usado para autenticar os atos do governo e os diplomas e certificados expedidos por escolas oficiais ou reconhecidas.

Armas Nacionais

Hino da Marinha (Cisne Branco)

Qual cisne branco que em noite de lua

Vai deslizando no lago azul

O meu navio também flutua

Nos verdes mares de norte a sul

Linda galera que em noite apagada

Vai navegando no mar imenso

Nos traz saudades da terra amada

Da Pátria minha em que tanto penso ( Bis)

Qual linda garça que aí vai cruzando os ares

Vai navegando sob um belo céu de anil

Minha galera também vai cortando os mares

Os verdes mares, os mares verdes do Brasil ( Bis)

Quanta alegria nos traz a volta

À nossa Pátria do coração

Estava cumprida a nossa derrota

Temos cumprido nossa missão

Linda galera que em noite apagada

Vai navegando no mar imenso

Nos traz saudades da terra amada

Da Pátria minha em que tanto penso

BIBLIOGRAFIA

Almanaque Abril 2001

Enciclopédia Wikipedia (http:/www./wikipedia.org)

Nenhum comentário: